Vatican : l’accès au sacerdoce, formellement interdit aux homosexuels ou « ceux soutenant la culture gay »

>> Vaticano reforça que homossexuais ou apoiadores da ‘cultura gay’ não podem ser sacerdotes

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« Tout en respectant profondément les personnes concernées, l’Eglise ne peut pas admettre au séminaire et aux Ordres sacrés ceux qui pratiquent l’homosexualité, présentent des tendances homosexuelles profondément enracinées ou soutiennent ce qu’on appelle la culture gay », a rappelé le Vatican dans un décret sur la formation des prêtres rendu public ce mercredi 7 décembre par l’Osservatore Romano, journal officiel de la Cité.

Ce nouveau guide d’une centaine de pages, approuvé par le pape, actualise une précédente version vieille de trente ans, mais renforce la non admission des homosexuels, déjà spécifiée par l’Eglise en 2005.

Elle fait toutefois une exception pour des « tendances » qui seraient seulement l’expression d’un « problème transitoire », comme, par exemple, « en période d’adolescence ».

Le texte revient par ailleurs sur la nécessité d’une « imposition volontariste de la continence », soulignant « l’imprudence » d’admettre au sacrement de l’ordre « un séminariste qui ne soit pas parvenu à une affectivité mûre, sereine et libre, chaste et fidèle dans le célibat », tandis que les futurs prêtres ont aussi besoin de comprendre « la réalité féminine. »

Le document aborde également la révolution du monde numérique et « la prudence qui s’impose quant aux risques inévitables de sa fréquentation, y compris les différentes formes de dépendance », que l’on peut « traiter par des moyens spirituels et psychologiques adéquats », précise le décret, notant dans un même temps « qu’il sera opportun que les réseaux sociaux fassent partie de la vie quotidienne du séminaire, car il convient d’en faire l’expérience comme des possibilités nouvelles de relations interpersonnelles, de rencontre avec les autres, de confrontation avec le prochain et de témoignage de la foi. »

Anne V. Besnard
stophomophobie.com

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>> Um decreto sobre a formação de sacerdotes publicado nesta quarta-feira, 7, pelo Vaticano reforça a obrigatoriedade de abstinência sexual e estipula que o acesso ao sacerdócio está formalmente proibido aos homossexuais ou a aqueles que apoiem « a cultura gay ».

« A Igreja, respeitando as pessoas afetadas, não pode admitir no seminário nem nas ordens sagradas aqueles que pratiquem a homossexualidade, apresentem tendências homossexuais profundamente enraizadas ou apoiem o que se conhece como cultura gay », estipula o documento, publicado na noite desta quarta-feira, 7, pelo Osservatore Romano, diário oficial do Vaticano.

Este novo guia completo de formação, com uma centena de páginas, aprovado pelo papa, atualiza uma versão anterior de cerca de trinta anos. No entanto, a não admissão de pessoas que apresentem tendências homossexuais já havia sido especificada pela Igreja Católica em 2005.

O texto faz uma exceção para as « tendências homossexuais que sejam unicamente a expressão de um problema transitório como, por exemplo, o de uma adolescência ainda não finalizada ».

O documento lembra a necessidade de uma « imposição voluntária da continência ». Seria « gravemente imprudente admitir ao sacramento da ordem um seminarista que não tenha alcançado uma afetividade madura, serena e livre, casta e fiel ao celibato », escreve o decreto.

O guia aborda ainda outros temas, como a revolução digital. « É necessário observar a prudência que se impõe em relação aos riscos inevitáveis de frequentar o mundo digital, incluindo as diferentes formas de dependência que podem ser tratadas por meios espirituais e psicológicos adequados », diz o texto.

Ao mesmo tempo, « será oportuno que as redes sociais formem parte da vida cotidiana do seminário”, acrescenta. Pois convém aproveitar « as possibilidades das novas relações interpessoais, de encontro com os demais, de confrontação com o próximo e de testemunho da fé », segundo o Vaticano, muito ativo nas redes sociais.